quarta-feira, 31 de março de 2010

Basquete cadeirante é fator de inclusão social.

O ESTADO DO PARANÁ (PR) • ESPORTES • 31/3/2010

Levantar uma bandeira para a importância da inclusão do deficiente através do Esporte foi o principal fator que levou o grupo MM Mercado Móveis a apoiar a partir de 2008 equipe de Basquete sobre cadeira de rodas da Apedef Associação Pontagrossense de Esportes para Deficientes Físicos. A entidade, presidida por Noel Kostiurezko, trata também de outras modalidades como Tênis de mesa, atletismo, bocha e tiro, mas é no Basquete que tem encontrado adesão, crescimento e representatividade como modalidade coletiva adaptada.A partir de 2009, movido pela empolgação do grupo de deficientes, que treinava de forma amadora antes do investimento da empresa, o superintendente do grupo MM Mercado Móveis, Márcio Pauliki, decidiu contratar um técnico para a equipe. Ben Hur Chiconato, com passagens vitoriosas em várias seleções locais e clubes da cidade, foi o nome escolhido, e a partir daí iniciou-se um trabalho mais específico, com o objetivo de dar espírito competitivo a equipe do MM/Apedef. O primeiro grande resultado veio em novembro do ano passado, quando os pontagrossenses terminaram o estadual da modalidade com a terceira colocação. Em 2010 o projeto de estruturação da equipe foi ampliado, e hoje, além dos uniformes para treinamento, comissão técnica, orçamento para despesas em jogos e torneios, o MM/Apedef conta com 18 cadeiras especiais para a prática do Basquete.Hoje o time de Basquete do MM/Apedef conclui duas linhas bem distintas e que caminham cada vez mais próximas uma da outra. A Oportunidade Oferecida ao deficiente para que ele se descubra enquanto uma pessoa capaz e em condições de ser respeitada, e também de uma equipe competitiva, hoje com projeção nacional, que leva o nome de Ponta Grossa de forma positiva às quadra de Basquete do Brasil.

terça-feira, 30 de março de 2010

Força brasiliense.

CORREIO BRAZILIENSE (DF) • ESPORTES • 30/3/2010 Patrícia Banuth

Três atletas da cidade participam do 5º Minas Open, em Betim (MG). Carlos Jordan, Rejane Cândida e Natália Mayara estão na briga pelo título.

De quinta-feira até domingo, a elite sul-americana do Tênis em cadeira de rodas estará reunida em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), para disputar o 5º Minas Open (1). A competição contará com 35 atletas paraolímpicos do Brasil, Argentina, Chile e Colômbia divididos em chaves masculinas e femininas, em disputas de simples e duplas. Brasília estará bem representada no torneio, com Carlos Jordan, Rejane Cândida e Natália Mayara Azevedo da Costa. Os para-atletas embarcam amanhã para Minas Gerais e prometem dar trabalho aos adversários na busca pelo título. Atual campeão do torneio e melhor tenista paraolímpico do Brasil, Carlos Jordan nem pensa em perder essa competição — uma das mais importantes do calendário nacional por conta do nível técnico dos participantes e da pontuação para o ranking internacional. Conquistar o ouro, no entanto, não vai ser tarefa fácil. “Com a participação de jogadores sul-americanos, o nível fica bem alto. Vou fazer, com certeza, jogos difíceis. Mas estou indo para defender meus pontos, chegar à final e sair com o título”, garante Jordan. “São 98 ou 99 pontos para o campeão. Para quem está de olho na classificação para o Parapan do ano que vem, como eu estou, é importante somar essa pontuação para garantir a classificação nos jogos”, acrescentou o número 29 do mundo. Detentora do primeiro lugar no ranking feminino nacional de Tênis paraolímpico, Rejane Cândida, 33 anos, também desponta como uma das favoritas a conquistar a medalha de ouro. “Eu já fiz a final duas vezes, mas nunca ganhei. Essa competição vale uma pontuação alta e é importante participar. Acredito que tenho chances de trazer o título para casa. Para isso basta ter sorte na chave”, avalia. Rivalidade Na disputa de simples, para subir ao degrau mais alto do pódio, Rejane terá de enfrentar seis adversárias. Ao final, quem ganhar mais jogos é a campeã. A número 1 do Brasil aponta a jovem Natália Mayara, de 15 anos, como uma das principais adversárias a serem batidas. “A Natália está crescendo muito. Ela treina comigo e nos conhecemos bastante. Já duelamos algumas vezes e perdi para ela em uma oportunidade. Tudo pode acontecer”, garante Rejane. “A Rejane tem mais experiência que eu porque já jogou mais. Mas acredito que hoje estamos empatadas no nível técnico e fica difícil dizer quem é a favorita. Já ganhei dela e ela de mim, então é difícil saber o que pode acontecer”, analisa Natália Mayara. Para a atual vice-campeã do Master Cup Juvenil e segunda colocada no ranking nacional, a paciência será fundamental para quem quiser faturar o título. “Por treinarmos juntas e nos conhecermos bem acaba sendo mais difícil quando nos enfrentamos. Mas na hora H nós duas entramos para ganhar”, reforça. Mas no 5º Minas Open, Rejane e Natália não serão apenas adversárias. Como treinam juntas no Cetefe, as duas para-atletas representantes de Brasília se juntam na disputa de duplas em busca também de uma boa colocação. 1 - Torneio internacional O Minas Open é um evento internacional credenciado pela Federação Internacional de Tênis. A competição integra o circuito mundial da modalidade (NEC Wheelchair Tennis Tour), distribui premiação de 10 mil dólares e pontos para o ranking internacional de Tênis em cadeira de rodas.
ParticipantesNo masculino » 20 brasileiros » 4 argentinos » 2 chilenos » 2 colombianos No feminino » 5 brasileiras » 2 chilenas Resultado de 2009 Campeão masculino Carlos Jordan Vice-campeão Gustavo Fernandez (Argentina) Campeã feminina Maria Antonieta Ortiz (Chile) Vice-campeã Johana Martinez (Colômbia)

segunda-feira, 22 de março de 2010

CPB renova contrato com a Loterias Caixa

Aumento de 25% no patrocínio.

O Comitê Paraolímpico Brasileiro tem a felicidade de anunciar a renovação e ampliação do contrato de patrocínio com a Loterias Caixa. O acordo deste ano traz novidades significativas para o esporte paraolímpico brasileiro.
Além de aumentar em quase 25% o valor do patrocínio, que agora é de R$ 9 milhões anuais, o que permitiu ao CPB elevar o número de atletas beneficiados, de 21 para 28.
A grande novidade é a inclusão do futebol de 5, modalidade para deficientes visuais, no contrato, que antes beneficiava a natação, atletismo e halterofilismo.
“O CPB está muito satisfeito em renovar esta parceria que vem desde 2004. Principalmente pela evolução do contrato e pelo crescente envolvimento da Loterias Caixa com o movimento Paraolímpico, comprovada com a inclusão do Futebol de 5. Esta parceria foi fundamental para alcançarmos os resultados dos últimos anos e esperamos que ela perdure por muitos anos”, comemora Andrew Parsons, Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro.
O acordo também se destina a realização de vários eventos regionais, nacionais e internacionais.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Distrito Federal lança preparatória da III Conferência Nacional do Esporte.

O Distrito Federal lança nesta quuinta-feira (18) a etapa preparatória da III Conferência Nacional do Esporte. A solenidade será às 14h, no auditório Dois Candangos, na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB). O diretor de Esporte Universitário do Ministério do Esporte, Apolinário Rabelo, participa do evento representando o ministro do Esporte, Orlando Silva. Também estarão presentes, o secretário de Esporte do DF e presidente da comissão local, Herbert Félix, além de parlamentares, professores, universitários e representantes de entidades da sociedade civil. Programada para acontecer em junho deste ano, a III Conferência Nacional do Esporte tem como tema o “Plano Decenal de Esporte e de Lazer”. A estratégia é alcançar pontuação necessária em 10 anos e projetar o Brasil no mundo por meio de uma ampla mobilização da sociedade. A etapa preparatória do Distrito Federal para a III Conferência Nacional do Esporte tem realização prevista para o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador. A atividade terá duração de um dia. Após a cerimônia de lançamento a Comissão Organizadora do Distrito Federal participará de curso de capacitação ministrado pelo Ministério do Esporte. Ao final do encontro, os participantes irão deliberar sobre o processo de conferência local.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Meu novo corpo.

Matéria: FOLHA DE SÃO PAULO (SP) • COTIDIANO • 14/3/2010 - JAIRO MARQUES COORDENADOR-ASSISTENTE.

Uma noite de bebida em excesso. Um carro a 100 quilômetros por hora. Uma árvore. Ausência do cinto de segurança. Esses ingredientes, em questão de segundos, causaram uma guinada na vida do ex-BBB Fernando Fernandes, 28, que hoje, oito meses depois de um acidente numa avenida da capital paulista, está paraplégico.Há pouco mais de uma semana, o modelo profissional e esportista que em 2002 participou do reality show "Big Brother Brasil", da TV Globo, viveu seu primeiro dia na nova casa sem escadas, em Moema, bairro da zona sul de São Paulo.Fernandes acabara de ter alta do hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, onde ficou por seis meses fazendo reabilitação motora e, mais importante, aprendendo a conviver com o novo corpo.No momento, o mais complicado não é a adaptação à cadeira de rodas, segundo ele."Quem vê de fora acha que a dificuldade é estar aqui sentado. Mas não vejo problema nenhum. O duro é você voltar a controlar sua bexiga, seu intestino, que também dependem das suas ordens cerebrais [afetadas com a lesão do acidente]. O que não é visto, muitas vezes, é bem mais complicado."Fernandes se preparava para passar uma temporada em Milão, na Itália, quando se acidentou. "Naquele dia, eu tinha treinado muito pela manhã. À tarde, fui jogar futebol e, à noite, fui beber com amigos. Queria emagrecer porque estava entrando no mercado internacional. Comia muito pouco. Juntou tudo isso e..."Apesar de apontar para novos desafios -quer ser para-atleta disputando canoagem adaptada-, falou sem restrição sobre o passado "intenso", a vida sexual como cadeirante, ciência, "Big Brother" e família.CORPO POR FORAFernandes começou na carreira de modelo aos 15. Com 17, foi da Vila Mariana, bairro de classe média de São Paulo, para o Harlem, em Nova York, trabalhar em uma agência local.Após participar da segunda edição do "Big Brother Brasil", em 2002, com 22 anos, a carreira deslanchou: fez campanhas ao lado das tops Claudia Schiffer, Eva Herzigova, Naomi Campbell. Namorou a atriz Danielle Winits por alguns meses."Sempre trabalhei com o corpo, com a parte externa. Era modelo, atleta. Mas acho que nunca me prendi ao ego da profissão, apesar de ser muito vaidoso. No começo [após o acidente], fiquei meio perdido. Não pela estética, pelas dificuldades que enfrentaria. Ninguém para para pensar nas necessidades de um cadeirante. Só vivendo vi a realidade."Apesar da lesão recente, que atingiu a vértebra T-12 e o deixou paraplégico, com sensibilidade restrita da cintura para baixo, somente as pernas de Fernandes estão mais finas, com 15 quilos a menos. O tronco ele conseguiu manter em pleno vigor físico. Fez exercícios ainda na cama do hospital, poucos dias após o trauma.Um mês depois do acidente, já se exercitava ainda na maca. Agora, voltou a praticar Esportes: canoagem e remo adaptados, boxe e corrida."Tenho certeza de que vou disputar a Paraolimpíada [a próxima será em Londres, em 2012]. Minha vida está focada nisso. Era modelo e fazia Esporte por prazer, agora quero me sustentar dele. Com três meses de lesão, corri a São Silvestre em cadeira de rodas, todo desengonçado [ficou em sexto]. Vou para Portugal em abril treinar canoagem adaptada por dois meses. Vou competir na França, Alemanha e Hungria. Tenho um bom patrocinador."PRA QUE MILAGRES?De frequentador esporádico da igreja evangélica Bola de Neve, que defende sintonia com o Esporte, Fernandes passou a membro assíduo da religião depois do acidente. Ele afirma não estar em busca de milagre."Me incomodaria muito chegar a um lugar e alguém me apontar o dedo como o deficiente que está com problemas e precisa ser curado. Se isso acontecer comigo, vou dizer para o cara: "Amigo, não vou levantar, mesmo. Minhas pernas não vão aguentar ", diz, rindo."Para mim, milagre é o que já está acontecendo comigo: ter uma força pra buscar melhorar, aproveitar a outra oportunidade que estou tendo de viver, ter uma cabeça tranquila diante das mudanças."Pensamento natural para pessoas que perdem seus movimentos, o da busca pela cura a qualquer preço, não está nos planos do modelo."Ainda falta muita coisa para começarem a curar lesões medulares. Tem gente se arriscando, fazendo tratamentos experimentais, cujo resultado ninguém sabe. Não vou ser boi de piranha. Estou feliz do jeito que estou. Claro que preferiria estar andando, mas não estou desesperado e muito menos estou numa busca cega e exagerada por uma cura. Quero tocar minha vida com qualidade", diz."Muita novidade da ciência deverá vir, talvez, em dez anos. Quando algo significativo acontecer, todos vão saber. Estou mantendo meu corpo bem preparado para o dia em que algo surgir e aproveitar o momento. Mantenho um bom metabolismo, oxigenação, faço alongamentos e pratico muito Esporte. Estimulo meu organismo", afirma o modelo.BBB SEM GRAÇAAmigos e fãs já perguntaram a Fernandes se ele não gostaria de voltar à casa do "Big Brother" na condição de cadeirante. Ele tem visto pouco a atual edição do reality show. Avalia, pelo pouco que viu, que o "BBB" perdeu o charme."O programa mudou totalmente da época em que participei. Antes, a ideia era uma brincadeira numa casa cheia de mulher bonita, piscina e com a chance de ganhar R$ 1 milhão. Hoje, dos poucos momentos que vejo, as pessoas só estão preocupadas com votação, fazendo planos para eliminar alguém, pensando na revista em que vão sair", afirma.TALENTO SEXUALNão passa de lenda achar que pessoas com deficiência não têm vida sexual. O ex-BBB, inclusive, quer ser pai. "Sei que é possível e vou fazer de tudo para ter filhos. Adoro criança."No auge da fama, Fernandes era rodeado de mulheres bonitas, mas diz que namorou "poucas" e que todas elas deram apoio durante sua recuperação. Após temer a nova condição física, redesenha a vida sexual."Não fazia ideia de como era a vida sexual de um cadeirante, nunca tinha parado para pensar. Hoje tenho plena consciência de que sexo não é só penetração. Fui descobrindo outros meios de ter prazer. No começo, estava desesperado porque achava que tudo ia acabar [risos]. Morria de medo. Agora, me tornei um rapaz muito mais talentoso [risos]. É preciso redescobrir a sexualidade."LAÇOSMaria Fernanda Fernandes, 51, mãe do ex-BBB, e César Costa Pereira, 54, o padrasto, se desfizeram do triplex em que moravam para alugar uma casa térrea e receber o filho, que, por enquanto, vai abrir mão de morar sozinho como antes.Fernanda também abandonou os tapetes que adora porque eles se enroscavam nas rodinhas da cadeira."Sempre tive um laço muito forte com a minha mãe [exibe no braço direito uma tatuagem com a inscrição "Gracias, madre ]. A família é tudo num momento complicado com este. Ter um ombro para chorar, ter carinho foi fundamental."A cadela Hanna, uma chow chow preta de um ano e oito meses, completa a família.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Esporte de superação.

REVISTA LANCE A (SP) • NOTÍCIA • 10/3/2010

Depois de conhecer a trajetória do super campeão Daniel Dias na A+ deste mês, saiba um pouco mais sobre a história do esporte paraolímpico no Brasil e no mundo.
As primeiras notícias que se tem do Esporte paraolímpico é ainda do século 19, com a existência de clubes esportivos dedicados a pessoas surdas, em Berlim, na Alemanha. Depois disso, foi criada a Organização Mundial de Esportes para Surdos (CISS), em 1922, que chagou a organizar competições exclusivas para esse tipo de deficientes. Hoje, porém, os surdos costumam competir junto aos atletas sem deficiência e não possui modalidades no programa paraolímpico.Com o fim da 2ª Guerra Mundial, em 1945, o Esporte entre deficientes teve uma evolução maior, já que houve um grande número de combatentes que sofreram lesões e ficaram paraplégicos ou tetraplégicos, o que influenciou no início de um trabalho de reabilitação médica e social desses veteranos de guerra por meio de práticas esportivas.A primeira competição paraolímpica aconteceu em Stoke Mandeville, em dia 29 de julho de 1948 (mesmo dia da Cerimônia de Abertura da Olimpíada de Londres). Quatro anos depois, atletas holandeses também competiram, fazendo com que surgisse um movimento internacional, hoje chamado de Movimento paraolímpico. A primeira Paraolimpíada foi em Roma, 1960. Os Jogos de Londres, em 2012, serão a 14ª edição da competição.No Brasil, o Esporte paraolímpico começou a ser praticado em 1958, quando, no dia 1º de abril, no Rio de Janeiro, o cadeirante Robson Sampaio de Almeida, inspirado por um tratamento que foi fazer nos EUA, fundou o Clube do Otimismo. Em 28 de julho, o deficiente Sérgio Seraphin Del Grande, entusiasmado pelo mesmo motivo, criou o Clube dos Paraplégicos de São Paulo. A data foi escolhida para homenagear os dez anos de Stoke Mandeville.A primeira participação do Brasil em uma competição internacional foi nos Jogos Parapanamericanos de Buenos Aires, em 1969. Três anos depois, o Brasil teve uma delegação em sua primeira Paraolimpíada, nos Jogos de Heidelberg, na Alemanha. Em 1975, foi criada a Associação Nacional de Desporto de Excepcionais, atual Associação Nacional de Desporto de Deficientes (ANDE). Em 1978, o Brasil sediou a quinta edição dos Jogos Parapan-Americanos, no Rio de Janeiro, com participação exclusiva de cadeirantes.Hoje, o Brasil já pode ser considerado uma potência no Esporte paraolímpico. Nos Jogos de Pequim, em 2008, o nadador Daniel Dias, de 21 anos, foi o atleta com mais conquistas naquela edição das paraolimpíadas. Em sua estreia na competição, subiu ao pódio em todas as provas que disputou, ganhando nove medalhas, sendo quatro delas de ouro, e quebrando três recordes mundiais.

Espaço para todos !!!

CORREIO BRAZILIENSE (DF) • ESPORTES • 11/3/2010 - Por Renata Meliga

A Maratona Brasília de Revezamento, realizada pelo Correio, é um evento que tem espaço para grande diversidade de atletas. As equipes são: mista, feminina, masculina e adaptada. Esta é dividida em dois ramos: cadeirante e andante. No ano passado, aproximadamente 100 pessoas com algum tipo de deficiência participaram da prova. A expectativa da organização do evento é que o número aumente este ano. atleta profissional, Ariosvaldo Fernandes ganhou o primeiro lugar na Maratona Brasília de Revezamento, ao lado do corredor Wendel Silva, na categoria cadeirante. Eles correram pelo Centro de Educação Física Especial (Cefete), local onde treinam diariamente. A dupla pratica exercícios de segunda a sexta-feira na parte da manhã. Três vezes por semana, o treinamento é feito na pista de atletismo. Na terça e na quinta-feira, eles praticam musculação e natação. Ariosvaldo tem muitos títulos na carreira. Ele conseguiu a medalha de ouro dos 100m (T52/53) no Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro. Além disso, foi finalista na mesma categoria nos Jogos paraolímpicos de 2008, em Pequim, na China. “O meu maior objetivo é participar de mais uma Paraolimpíada”, conta o para-atleta. Velocidade Ele pratica o Esporte há 10 anos e sua especialidade é a velocidade. “Sou velocista, mas participo da Maratona de Revezamento para relaxar e ajudar a equipe do Cetefe”, afirma. “O Wendel não tinha companheiro no ano passado e eu resolvi ajudar”, revela. Referência no país Brasília é referência na preparação de atletas com deficiência física. O Centro de Educação Física Especial (Cetefe) promove a inserção social da pessoa com deficiência desde 1990 e atende gratuitamente pessoas com deficiência física, auditiva, intelectual e visual. São 17 modalidades oferecidas pelo Centro, entre elas: natação, atletismo, tiro com arco, Tênis em cadeira de rodas, Basquete em cadeira de rodas, Ciclismo, futsal e vôlei paraolímpico. O profissional de educação física e coordenador-geral do Cefete, Ulisses de Araújo, destaca a importância da Maratona Brasília de Revezamento. “A prova é um evento festivo que faz a inclusão social. Além disso, temos a oportunidade de mostrar para o povo o trabalho que desenvolvemos. Hoje, o Cefete tem os quatro melhores atletas do ranking nacional e três deles também são os melhores do ranking internacional”, afirma Ulisses. O Cetefe é assistido por profissionais de educação física, médico, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista, com assistência gratuita para aproximadamente mil pessoas com deficiência. Atualmente são 11 núcleos em todo o Distrito Federal. Quem tiver interesse pode entrar em contato pelo telefone 2020-3434, ou pelo e-mail: cetefe.df@gmail.com Saiba maisInscrições para categoria adaptada Os atletas serão inscritos pelo Cetefe. A avaliação funcional para a montagem das equipes será em 14 e 15 de abril. Informações pelo telefone 8116-0820.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Brasil chega nesta quarta classificado para o Mundial dos EUA.

As delegações brasileiras de vôlei paraolímpico desembarcam nesta quarta-feira às 11h30 em Cumbica com o sabor de missão cumprida no Pan-Americano encerrado na noite de segunda-feira em Denver, no Colorado (EUA). A Seleção Masculina foi campeã invicta, com duas vitórias sobre os Estados Unidos e outras duas sobre o Canadá; e a Seleção Feminina retorna com a medalha de prata, com duas derrotas para as donas da casa e duas vitórias sobre as canadenses. Os resultados garantiram as duas seleções nacionais no Mundial marcado para o mês de julho, em Oklahoma, ao lado dos Estados Unidos, que já estavam pré-classificados por sediarem o próximo campeonato. Nas finais de ontem (8) à noite, o Masculino, que não perdeu nenhum set no triangular, confirmou o favoritismo com 3 a 0 sobre os EUA (25-15, 25-05 e 25-22), enquanto as garotas perderam para o mesmo adversário também em três sets (14-25, 16-25 e 17-25). Os campeões: Renato de Oliveira, Deivisson Ladeira dos Santos, Wellington Platini Silva da Anunciação, Rogério Silva Camargo e Giovani Eustáquio de Freitas (todos da Nossa Caixa / Cruz de Malta / SP); Vagner Batista da Silva, Augusto Santos da Silva, Claudio Irineu Shokito da Silva, e Gilberto Lourenço da Silva (do SESI/SP, de Suzano); Guilherme Borrajo, Diogo Rebouças e Wescley e Conceição de Oliveira (da Andef/Niterói). A Comissão Técnica tem Célio Cesar Mediato (técnico), e é formada também pelo assistente Adriano Silvestrin, o fisioterapeuta Rafael Gnecco de Proença e os auxiliares Klayton Silva Oliveira e Ubiratan Curupaná. As medalhas de prata: Janaina Petit, Suelen Cristine, Natalie Filomena, Silvana Fatima e Aderlandi Borges (todas do SESI/SP, de Suzano); Ana Paula e Consuelo Bezerra (Andef/RJ); Elessandra Rejane, Jani Freutas, Graciana Moerira e Adria de Jesus (Adfego/GO). O técnico é Alexandre Medeiros (Andef/RJ), auxiliado por Ronaldo Gonçalves (SESI/SP), Luciana de Miranda (MG) e Tatiana Velasco (SESI/SP).