segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O exemplo democrático do Remo

Depois do Atletismo, é da Confederação Brasileira de Remo que vem o mais recente atualização de estatutos, num processo de abertura da entidade, inclusive com composição inovadora do conselho fiscal.
Apesar de a assembléia, no sábado, não ter aprovado o voto individual para atletas e técnicos, os avanços são expressivos.

Mandatos e votos

Os mandatos serão de quatro anos, permitida apenas uma reeleição.
E, além das federações, também os clubes terão direito ao voto, desde que, no ano anterior à eleição tenham participado de um dos três mais importantes eventos da CBR: Campeonato Brasileiro, ou da Copa Norte/Nordeste ou da Copa Sul.
Como o mandato do atual presidente terminaria somente em agosto de 2013, Wilson Reeberg inseriu na proposta aprovada que o mesmo se encerre em novembro de 2012, para a que próxima eleição seja feita dentro das novas regras.
Ligas
As ligas – previstas na legislação esportiva – também poderão se associar à CBR, assim como as entidades nacionais de atletas, técnicos e árbitros, todos com direito a voto.
Porém a Assembléia Geral não concedeu o voto individual a atletas, técnicos e árbitros CBR, como proposto pelo presidente Wilson Reeberg, mas apenas ao órgão representativo.

Conselho Fiscal

Ao contrário do que acontecia, quando o Conselho Fiscal era formado por pessoas convidadas pelo candidato a presidente, a partir da próxima eleição a assembléia geral elegerá pessoas indicadas pelos clubes, federações, ligas ou associações nacionais. O candidato a presidente não terá nenhuma participação no processo, o que garantirá independência total dos conselheiros.

Palavra do Presidente

“Sabia que esta proposta (voto de atletas e técnicos) era bastante forte e para ser aprovada exigiria o empenho de todas as categorias beneficiadas, o que não se viu. Sem trabalho não existem milagres. Mas estou muito satisfeito com o resultado da assembléia, porque demos um grande salto no sentido da democratização, com a inclusão dos clubes, ligas e das associações nacionais de diversas categorias. E também avançamos na moralização, com as novas regras para filiação e direito de voto de ligas e federações. Espero agora que atletas, técnicos e árbitros CBR organizem suas entidades representativas, para que possam participar das grandes decisões do remo brasileiro”, disse Wilson Reeberg.

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