sábado, 7 de junho de 2014

Governo Dilma investe pesado nos Atletas Paraolímpicos para 2016.


Programa do Ministério do Esporte, Bolsa Atleta Pódio passa a beneficiar 82 atletas paralímpicos

Mais 23 atletas paralímpicos, de sete modalidades, foram contemplados com a Bolsa Pódio. O CPB chega, assim, a 82 inscritos nesse programa do Ministério do Esporte, que prevê mais recursos para aqueles atletas com chances de medalha nos Jogos do Rio 2016.
A nova lista dos paralímpicos, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 22 de maio de 2014, tem 11 nomes do atletismo, dois da canoagem, um do tênis de mesa, cinco da natação, dois do halterofilismo, um do ciclismo e um do tiro esportivo.
Atletismo e natação seguem com as maiores quantidades: 35 e 19, respectivamente. O tiro esportivo ainda não tinha beneficiados com a Bolsa Pódio, mas com Geraldo Von Rosenthal passa a integrar a lista das modalidades, que, agora, somam 11. Além das sete da nova publicação, em 2013 já havia representantes de bocha, judô, remo e esgrima.
Edílson Alves da Rocha, o Tubiba, diretor técnico do CPB, destaca a importância da concessão de mais 23 Bolsas Pódio por conta da segurança e tranquilidade aos atletas que, assim, têm chance de “se dedicar 100% aos treinamentos”. Para ele, o aumento do número de beneficiados é fundamental para se cumcumprir a meta de ficar entre os cinco primeiros no quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016.
“Essa maior quantidade é muito importante para nós. O acesso à Bolsa Pódio possibilita também um cronograma com mais competições na temporada – na Europa, Ásia, Oceania – e contato mais assíduo com grandes adversários. Em 2013, administramos 262 eventos no ano, às vezes, até quatro simultaneamente”, lembra Tubiba. “Estamos crescendo no alto rendimento. A esgrima em cadeira de rodas é um exemplo, com duas medalhas de ouro recém-conquistadas no Grand Prix do Canadá, em Montreal, com o Jovane Guissone (medalhista de ouro em Londres 2012), mas também com o Vanderson Chaves, bronze, que nunca havia ganhado uma medalha fora do país.”
Outro ponto interessante destacado pelo dirigente “é o aprendizado dos atletas com a responsabilidade de gerenciar a própria carreira e administrar seu dinheiro.”
Os novos nomes do esporte paralímpico
Atletismo:
Elizabeth Rodrigues Gomes, Marivana Oliveira da Nóbrega, Verônica Silva Hipólito, Yagonny Reis de Sousa, Mateus Evangelista Cardoso, Pedro Paulo Neves da Silva, Luciana de Jesus Dias, Alex Pires da Silva, Leonardo Amâncio, Silvânia Costa de Oliveira e Yeltsin Jacques
Canoagem:
Luciano da Silva Meirelles e Tamara Oliveira da Silva
Tênis de mesa:
Iranildo Espíndola
Natação:
Matheus Rheine Corrêa de Sousa, Carlos Alonso Farrenberg, Adriano Gomes de Lima, Vanilton Antonio do Nascimento Filho e Ruiter Antônio Gonçalves Silva
Halterofilismo:
Maria Luzineide Santos de Oliveira e Josilene Ferreira
Tiro esportivo:
Geraldo Von Rosenthal
Ciclismo:
Jady Martins Malavazzi
Investimentos federais
Dos anos pós-Jogos Paralímpicos, 2013 foi o melhor para o Brasil, com 78 medalhas conquistadas em Campeonatos Mundiais ou competições equivalentes ao programa dos Jogos.
Além da Bolsa Atleta – da qual faz parte a categoria Pódio –, outros recursos do Ministério do Esporte que vão para o Comitê Paralímpico Brasileiro são de convênios. Em 2011, os recursos somaram R$ 7,1 milhões, destinados à preparação de seleções de natação, atletismo, tiro esportivo, vôlei sentado, futebol de 5, hipismo e judô, e ainda ao apoio à missão para os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara-2011.
Em 2012, os convênios totalizaram R$ 12,9 milhões, divididos na preparação da seleção de goalball e de toda a delegação brasileira para os Jogos Paralímpicos de Londres 2012, e na aclimatação em Manchester, na Inglaterra.
Em 2013, um único convênio, de R$ 38 milhões, foi destinado à preparação de 16 equipes. Assim, apenas em convênios com o Ministério do Esporte, o CPB obteve cerca de R$ 58 milhões nos últimos anos. O Comitê também conta com patrocínio da Caixa. Todo esse investimento resulta nos bons resultados que as seleções paralímpicas vêm conquistando no cenário internacional.
CT entre grandes do mundo
O governo federal também investe no Centro Paralímpico Brasileiro, legado dos Jogos do Rio 2016 e que deverá se tornar referência na América Latina, como parte do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC2). Serão R$ 288,7 milhões, sendo R$ 264,7 milhões em obras, mais R$ 24 milhões em equipamentos. Os recursos federais são de R$ 165 milhões; o governo estadual de São Paulo entra com R$ 123,7 milhões.
O local, no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, está em obras e deverá ficar pronto em meados de 2015, com infraestrutura para 15 modalidades paralímpicas (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, triatlo, vôlei sentado).
Além de áreas de treinamento, competição e intercâmbio, com alojamento para 280 pessoas, refeitório e lavanderia, academia e vestiário, haverá o Centro de Medicina e Ciências do Esporte (fisiologia, fisioterapia, nutrição, tecnologia, biomecânica, metodologia de treinamento). Também será aberto espaço para pesquisa e formação de técnicos, árbitros e gestores.Em Jogos Paralímpicos, o Brasil ficou em nono lugar em Pequim-2008, e em sétimo em Londres-2012. A meta para o Rio-2016 é terminar entre os cinco primeiros países do quadro de medalhas.
Com informações de Denise Mirás – Ministério do Esporte
Assessoria de imprensa do CPB (imp@cpb.org.br)
Daniel Brito
Thiago Rizerio
Rafael Moura
Nádia Medeiros
Ivo Felipe
Ezquiel Trancoso (estagiário)
Fonte: Site do CPB.
http://www.cpb.org.br/programa-do-ministerio-do-esporte-bolsa-atleta-podio-passa-a-beneficiar-82-atletas-paralimpicos/

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