segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Seleção Brasileira de vôlei fica em oitavo lugar no Mundial de Juniores no Irã




A Seleção Brasileira de vôlei paraolímpico (vôlei sentado) ficou apenas com o oitavo lugar no 3º campeonato Mundial de Juniores Masculino, disputado na cidade de Mashhad, no Irã. O Brasil conquistou apenas uma vitória de 3 a 1 sobre a Croácia e somou cinco derrotas no Torneio que se encerra nesta sábado, e que incluiu equipes do Irã, Bósnia-Herzegovina, Croácia, Alemanha, Iraque, Cazaquistão, Polônia e Rússia. As derrotas foram para o Cazaquistão (0 a 3), Croácia (2 a 3), Ucrânica (1 a 3), Irã (0 a 3) e novamente para a Croácia (1 a 3). Rússia, Alemanha, Ucrânia e Iraque foram os finalistas.



As dificuldades de comunicação são grandes desde o Irã, e somente na madrugada deste sábado Amauri Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de vôlei paraolímpico, conseguiu enviar as informações por e-mail: “Infelizmente conseguimos apenas uma vitória na estréia e só tivemos derrotas na sequencia. O resultado de certa forma já era de se esperar, pois não tivemos uma preparação adequada. Começamos a Competição com muita insegurança e a evidente falta de experiência da maioria de nossos atletas que, apesar de tudo, fizeram o possível para se superar. Também a nossa seleção é muito jovem, com atletas com pouca ou nenhuma experiência em competições nacionais e muito menos internacionais. Ainda assim valeu a troca de experiência com as outras seleções e sem dúvida a nossa participação no Mundial servirá para a preparação das próximas competições”, disse o dirigente, o meio-de-rede que fez história na Pirelli / Santo André e Banespa, e ajudou o Brasil a conquistar as medalhas olímpicas de prata em Los Angeles (84) e de ouro em Barcelona (92).



A Seleção foi formada por cinco atletas paulistas quatro deles defendem o SESI/Suzano: Rodrigo Alves de Mello, Samuel Henrique Arantes, Carlos Jacó Valtrik Glemboski e Daniel Yoshizawa, além de Wellington Platini da Anunciação, do Cruz de Malta, da Capital. O Paraná teve três representantes, que atuam pelo Unilehu de Curitiba: Rubens Toalhares Junior, Celso Caio Maciel e Ítalo Fernandes de Lima. Representaram o Distrito Federal, Lucas Mendonça Cardoso e Edhuardo Medeiros de Oliveira, atletas do Cetefe, de Brasília. André Guilherme Pereira Caetano joga pela Andef de Niterói (RJ), e Vinicius Paulino Vinhadelli atua pela Adfego de Goiânia (GO).



Também representou a Adfego de Goiânia o técnico José Agtonio Guedes Dantas, que teve como assistentes Ulisses de Araújo, do Cetefe de Brasília, Marcelo Francisco de Oliveira, da Unilehu de Curitiba e Paulo Rogério da Fonte de Medeiros Rijo, da Apfa de Recife (PE). Os demais membros da delegação são da própria ABVP, sediada em São Paulo: o vice-presidente João Batista Carvalho e Silva, o médico Malcon Carvalho Botteon e Amauri Ribeiro, o presidente da entidade.



No final deste mês, o Brasil terá outro intercâmbio internacional: a Seleção Brasileira Feminina Adulta participará de quadrangular na Holanda, evento que incluirá o país-sede, a Rússia e a Eslovênia.



Praticado desde 1956, o vôlei paraolímpico é jogado em quadra com 10x6 metros. Seis atletas portadores de deficiência física motora participam da partida, sentados na quadra. As únicas exceções às regras convencionais do vôlei tradicional são o tamanho da quadra, a posição dos atletas, que jogam sentados, e a possibilidade de se bloquear o saque.

Fonte: http://www.finalsports.com.br/03/comando/headline.php?n_id=117802

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